Estímulos na primeira infância ampliam habilidades de pessoas com deficiência 01/09/2017 - 11:50

A idade até 3 anos é crucial para o desenvolvimento da criança. É nessa etapa que os pequenos recebem estímulos importantes para o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e sensoriais. Pensando nisso, a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social (Seds) realiza, nesta quinta (31) e sexta-feira (01), a I Jornada de Ações Preventivas sobre Atrasos no Desenvolvimento de Crianças com Deficiência.

Organizado em parceria com a Secretaria da Saúde (Sesa), o evento ocorre no auditório da Celepar, em Curitiba, e conta com cerca de 170 servidores municipais e estaduais que integram a rede socioassistencial. A capacitação também é transmitida via webconferência para todo o estado.

De acordo com a coordenadora da Política da Pessoa com Deficiência, Flávia Cordeiro, capacitar profissionais vai aprimorar os atendimentos, que podem reduzir riscos, comprometimentos e deficiência na primeira infância (até 6 anos).

“Quando falamos de pessoas com deficiência, falamos de transversalidade e de intersetorialidade. Por isso, é fundamental proporcionar mais conhecimento a todos os profissionais que trabalham com esse público, duplamente vulnerável”, complementa Flávia.

ESTIMULAÇÃO PRECOCE – As atividades desenvolvidas na primeira infância, chamadas de estimulação precoce, ampliam competências da criança, principalmente se ela tiver alguma deficiência. É necessário que sejam aplicadas por equipes interdisciplinares, para que haja atendimento integral e individualizado.

Para o coordenador da Política da Criança e do Adolescente, Alann Bento, a fase inicial do desenvolvimento de uma pessoa determina como ela será em sua vida adulta. “A estimulação precoce se preocupa justamente com isso e busca garantir o desenvolvimento adequado a todas as crianças, independente de sua condição”, explica o coordenador.

INTERSETORIALIDADE – Segundo o superintendente de Políticas de Garantias de Direitos da Secretaria da Família, Leandro Meller, cada vez mais, a integração entre as políticas públicas é necessária. “Trabalhar com prioridades, como o atendimento de crianças com deficiência, só é possível se trabalharmos em conjunto”, comenta Meller.

Ele também ressalta a importância do Plano Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, aprovado em agosto para garantir os direitos dessa população. “O Plano é um instrumento de planejamento, por isso é tão importante. Para conseguirmos atender melhor as necessidades dos paranaenses, precisamos estar preparados”, reforça o superintendente.

PRESENÇAS – Também compuseram a mesa de abertura a superintendente de Atenção à Saúde da Sesa, Marcia Steil, a coordenadora da Divisão de Saúde da Pessoa com Deficiência da Sesa, Raquel Bampi, e o representante do Centro Regional do Atendimento Integrado à Pessoa com Deficiência, Lean Franco.

GALERIA DE IMAGENS